Um dos lugares mais emblemáticos do cenário cultural de Ibiporã, a Casa de Artes e Ofícios Paulo VI – lugar onde viveu e trabalhou por 50 anos o artista plástico Henrique de Aragão (1931-2015) –, é procurado não somente por turistas e visitantes de fora, mas também por entidades sociais e de classe, e escolas da cidade, que querem ver de perto as obras expostas na casa e sentir a textura das esculturas, como foi o caso de alunos do CADEVI, que têm deficiência visual e fizeram uma visita sensorial no último dia 28/11.
O grupo do CADEVI (Centro de Atendimento ao Deficiente Visual de Ibiporã), veio acompanhado dos professores Paulo Silvério e Ellen Vanessa Silva Rantin, além de instrutores e de membros da APADEVI, como Osmar Neiva de Rezende. Os alunos, parte deles cegos e outros com deficiência parcial na visão, se emocionaram ao ouvir depoimentos de Henrique de Aragão, o acolhimento na casa com audição de música clássica e sentiram a textura e a forma das obras de arte por meio do tato, acompanhados dos professores especializados.
Confira outras entidades e escolas que visitaram a Casa entre outubro e novembro:
- Dia 14/10 um grupo numeroso atendido pelo Centro de Convivência de Idosos de Cambé (65 pessoas);
- Dia 14/10 turma de 8ª série do Colégio Estadual Olavo Bilac, de Ibiporã
- Dia 17/10, visita de autoridades do Rotary Club Internacional, acompanhados de rotarianos de Ibiporã: Antônia Gobbi Baccarim e
- Dia 26/11 um grupo de 25 mulheres atendidas pelo CRAS de Ibiporã (Centro de Referência da Assistência Social), como ação de interação cultural;
- Dia 29/11 um grupo de crianças com seus pais, membros da Maçonaria em Ibiporã percorreram a Casa de Artes e as Esculturas ao Ar Livre de Henrique, instaladas no jardim do Cine Teatro Padre José Zanelli e na Praça Pio XII.
Os grupos são recebidos pela equipe de Museus da SMCT (Jaime Kaster, Bárbara Sanches e Priscila Zanchin).

