Pressão, ansiedade e acolhimento: como cuidar da saúde mental de crianças e adolescentes

No Setembro Amarelo, campanha dedicada à prevenção do suicídio e à promoção da saúde mental, é fundamental refletir também sobre crianças e adolescentes. Esse período chama atenção para a importância de identificar sinais de sofrimento emocional desde cedo, criando ambientes de acolhimento e diálogo.

O cenário atual é desafiador: além da pressão escolar e social, as novas gerações convivem com o impacto das redes sociais, falta de tempo de qualidade em família e a ausência de espaços adequados de escuta nas escolas. O resultado é que sentimentos naturais, como ansiedade e medo, podem se intensificar e comprometer o bem-estar, o aprendizado e as relações sociais.

A pedagoga e professora do Atendimento Educacional Especializado do Colégio Marista Londrina, Daniele Maria Borges, alerta que é preciso atenção aos sinais sutis que indicam sofrimento emocional.“É normal sentir medo antes de uma prova ou ficar nervoso em uma apresentação. Mas precisamos estar atentos quando esses sentimentos se tornam exagerados, frequentes e passam a interferir na rotina, como recusar ir à escola, apresentar dores recorrentes sem causa aparente ou se isolar socialmente”, explica.

De acordo com a especialista, cuidar da saúde mental de crianças e adolescentes é investir em uma geração mais saudável, criativa e empática. ”Assim como o corpo precisa de alimento, a mente precisa de cuidado e acolhimento”, afirma.

Além disso, a educadora destaca que fatores como excesso de cobranças acadêmicas e sociais, redes sociais que estimulam comparações, falta de tempo de qualidade em família e ausência de espaços de escuta nas escolas aumentam os riscos para a saúde mental dos jovens.

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